Na noite de ontem (17) foi anunciada mais uma venda de um jovem jogador brasileiro com futuro muito promissor para um clube da MLS (Major League Soccer), a liga de futebol Norte-americana. A bola da vez foi o atacante Talles Magno, de apenas dezoito anos, que defendia o Vasco da Gama. A informação é de Jorge Nicola, jornalista e dono do "Canal do Nicola".
Os valores não foram divulgados, mas o que se sabe é que mais um jogador com futuro promissor troca um time grande do Brasil para jogar em uma liga inexpressiva que é a MLS. Sabemos que a liga dos Estados Unidos tem um poder financeiro muito grande, que a vida no país é melhor que no Brasil, paga-se muito bem, tendo em vista a desvalorização do real perante ao dólar.
Mas o que fica na cabeça é: "O que leva um jovem promissor de um clube gigante do Brasil, com portas abertas no mercado europeu, assinar por cinco anos com um time dos Estados Unidos?". A resposta só os jogadores e seus familiares sabem, mas fazendo uma reflexão básica, perguntando á qualquer jogador jovem qual é seu objetivo de carreira, a MLS seguramente aparecerá ao final de sua carreira, se aparecer no plano de carreira.
Não é uma torcida identificada com o clube como é na Europa e na América Latina, não é um esporte tão focado pela mídia local, pois há outros esportes mais relevantes para a população local, não é relevante para o mundo do futebol, o que deixa o atleta longe do radar de sua seleção, principalmente do radar da seleção mais concorrida e mais pesada do mundo, que é a seleção brasileira, e a liga não vai se revolucionar e se tornar relevante para o mundo em cinco anos, então fica difícil de compreender aos olhos de quem está de fora do negócio.
Em contrapartida, o clube que contratou Talles é o New York City F.C, um clube que pertence ao "Grupo City", o mesmo grupo do finalista da Champions League, Manchester City. A ida da joia vascaína ao clube nova-iorquino pode ter relação com uma possível ponte para o futebol inglês, mas isso é mera especulação e dedução de quem acompanha o futebol por fora.
Por fim, o que nos resta é lamentar a saída de um bom jogador como este do futebol brasileiro, principalmente ao futebol norte-americano que não chega aos pés do Brasileiro em questão de tradição, este fenômeno tende a se repetir mais vezes, e o futebol brasileiro precisa reagir para ser no mínimo mais atrativo que o futebol dos Estados Unidos.
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