O galo forte vingador foi o brasileiro que pegou o adversário mais difícil nas oitavas da Libertadores. Mesmo sendo integrante do "Pote 1" do sorteio, pegou um grande "bicho papão" de Libertadores, o tradicionalíssimo Boca Juniors/ARG.
O Atlético vem com um grande aporte financeiro para a montagem de um ótimo elenco, não é a toa que conta com um dos melhores elencos do país. Jogadores como "Nacho" Fernández, um dos melhores jogadores do time do River Plate/ARG campeão recentemente da Libertadores; Hulk, jogador de Europa e seleção brasileira, com Copa do Mundo no currículo; Guilherme Arana, um dos melhores laterais do Brasil, titular da seleção olímpica. Vários outros jogadores neste plantel estrelado montado pelo galo, que busca afirmação com títulos grandes, sendo o último título de expressão nacional em 2014, conquista da Copa do Brasil em cima do maior rival, o Cruzeiro.
Dono da melhor campanha na fase de grupos da Libertadores, invicto na competição: são 16 pontos conquistados de 18 disputados, isso significa cinco vitórias e um empate, em seis jogos na fase de grupos da Libertadores. Uma campanha como essa anima o torcedor atleticano, que sonha viver o que viveu em 2013, a conquista da Libertadores da América.
Mas esse sonho começa a caminhada pra valer agora, nas oitavas de final, e logo de cara seu adversário é o segundo maior vencedor de Libertadores na história. O Boca Juniors/ARG conta em sua sala de troféus, seis Copas Libertadores - tudo bem que algumas delas em cima de clubes brasileiros de forma bem questionável, com favorecimentos da arbitragem -, mas a história tá aí. Mas há parte da torcida que não acha um desafio tão difícil enfrentar o clube mais popular da Argentina, por causa da sua campanha ruim na fase de grupos: de fato, foram dez pontos de dezoito disputados, o que caracteriza três vitórias, um empate e duas derrotas, a famosa campanha que "dá pro gasto".
Porém, algo que todos os brasileiros já foram vítimas alguma vez contra o Boca Juniors é - além do favorecimento da arbitragem - o seu crescimento nas fases eliminatórias. O caso mais recente foi a Libertadores de 2018, onde o Palmeiras poderia ter ajudado o Junior Barranquilla/COL a eliminar os argentinos na fase de grupos, não colaborou e os argentinos passaram. Foi nas semifinais, Palmeiras e Boca se encontraram novamente, e o Boca venceu no agregado, e foi para a final. Mas essa foi apenas uma demonstração de como a Libertadores e o Boca Juniors são traiçoeiros.
Falando de favoritismo, não há! As equipes seriam favoritas cada uma em sua casa, pela característica de pressão do torcedor, tanto na Argentina quanto no Brasil, Galo seria favorito no Mineirão e o Boca na Bonbonera. Mas devido á pandemia, ainda não são permitidos os estádios lotados, o que deixa as partidas mais imprevisíveis, e o jogo mais aberto, visto que o Atlético e o Boca são equipes empurradas pelas suas torcidas, além de terem bons times.
Que vença o Brasileiro!
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